-CONTINUAÇÃO-
Foi pra rua a caça do gato. O caminho estava tranqüilo e a rua completamente deserta não achou nada e voltou pra casa, subiu na árvore e ficou lembrando de todos os bons momentos que passou lá. Subia naquela árvore desde que era criança, tudo ali fazia parte de sua infância mas aquele lugar era especial para a menina. Deu uma olhada ao redor, viu a rua de um lado, do outro podia ver o quintal inteiro, pela primeira vez, achou que sentiria saudades daquele lugar.
- O que você tá fazendo?
- Que susto! – Era Jolie que tinha o incrível talento de aparecer do nada.
- Anda assustada você! – Falou Jolie zombando
- Tava só olhando, amanhã a gente se muda, sabe lá se um dia eu ainda volto aqui.
- Sei...entendo. E você vai sentir falta.
- Quem é você, minha consciência?
- Que foi!? Acordou de mau humor? Também não quero mais saber! – A gora Jolie parecia zangada, Mariela começou a rir.
Ficaram em silêncio por um tempo, em cima da árvore. Jolie mexia na mão e Mariela olhava para a rua com a cabeça encostada na árvore. Começou a olhar a amiga, tinha um rosto familiar, pele branca, cabelos e olhos pretos, aparentava uns 17 anos desde sempre, nunca envelheceu. A menina pensava em sua enorme falta de criatividade porque a amiga imaginária dela nunca envelheceu, era uma pessoa imaginária com bastante autonomia.
Ainda olhava curiosa para a amiga ,fazendo perguntas para si mesmo sobre ela. Bateu um vento forte fazendo o cabelo de Jolie ir para o rosto e seu pescoço ficando a mostra. Nele, Mariela viu algo que nunca reparou na amiga, uma marca, parecia com uma cicatriz.
- O que é isso?
- Isso o quê? – Falou ainda tirando o cabelo da cara.
- Isso! – E tirou o cabelo liso de Jolie de traz do pescoço. Conseguiu ver melhor, era realmente uma cicatriz tinha um formato mas ela não conseguiu ver, antes que conseguisse a amiga fugiu.
- Para! Isso não é nada – agora estava mais zangada.
- Como assim não é nada? É uma cicatriz! Por que você nunca me disse que tinha uma cicatriz? Eu nem sabia que gente imaginária podia ter cicatriz!
- É, nem eu, você me imagina! Esqueceu? Diz você porque eu tenho essa cicatriz! Quer saber de uma coisa?! Gostava mais de você quando tinha dois anos e não fazia tantas perguntas.
- Naquela época eu nem falava... – Quando reparou Jolie não estava mais lá,foi em borá mas sempre acabava voltando.
Mariela desceu da árvore e foi andando em direção a casa, pensava na amiga. Passou em frente ao escritório do avô imaginando o que ele fazia lá, cogitou a idéia de bater na porta mas logo desistiu porque provavelmente ele ia acabar abrindo-a, e ela não queria isso. Fez, então, o que devia ser feito: colocou o ouvido atrás dela esperando escutar algum sinal de vida, só não esperava que seu avô a abriria justo naquele momento.
- O que você tá fazendo?
- Que susto! – Era Jolie que tinha o incrível talento de aparecer do nada.
- Anda assustada você! – Falou Jolie zombando
- Tava só olhando, amanhã a gente se muda, sabe lá se um dia eu ainda volto aqui.
- Sei...entendo. E você vai sentir falta.
- Quem é você, minha consciência?
- Que foi!? Acordou de mau humor? Também não quero mais saber! – A gora Jolie parecia zangada, Mariela começou a rir.
Ficaram em silêncio por um tempo, em cima da árvore. Jolie mexia na mão e Mariela olhava para a rua com a cabeça encostada na árvore. Começou a olhar a amiga, tinha um rosto familiar, pele branca, cabelos e olhos pretos, aparentava uns 17 anos desde sempre, nunca envelheceu. A menina pensava em sua enorme falta de criatividade porque a amiga imaginária dela nunca envelheceu, era uma pessoa imaginária com bastante autonomia.
Ainda olhava curiosa para a amiga ,fazendo perguntas para si mesmo sobre ela. Bateu um vento forte fazendo o cabelo de Jolie ir para o rosto e seu pescoço ficando a mostra. Nele, Mariela viu algo que nunca reparou na amiga, uma marca, parecia com uma cicatriz.
- O que é isso?
- Isso o quê? – Falou ainda tirando o cabelo da cara.
- Isso! – E tirou o cabelo liso de Jolie de traz do pescoço. Conseguiu ver melhor, era realmente uma cicatriz tinha um formato mas ela não conseguiu ver, antes que conseguisse a amiga fugiu.
- Para! Isso não é nada – agora estava mais zangada.
- Como assim não é nada? É uma cicatriz! Por que você nunca me disse que tinha uma cicatriz? Eu nem sabia que gente imaginária podia ter cicatriz!
- É, nem eu, você me imagina! Esqueceu? Diz você porque eu tenho essa cicatriz! Quer saber de uma coisa?! Gostava mais de você quando tinha dois anos e não fazia tantas perguntas.
- Naquela época eu nem falava... – Quando reparou Jolie não estava mais lá,foi em borá mas sempre acabava voltando.
Mariela desceu da árvore e foi andando em direção a casa, pensava na amiga. Passou em frente ao escritório do avô imaginando o que ele fazia lá, cogitou a idéia de bater na porta mas logo desistiu porque provavelmente ele ia acabar abrindo-a, e ela não queria isso. Fez, então, o que devia ser feito: colocou o ouvido atrás dela esperando escutar algum sinal de vida, só não esperava que seu avô a abriria justo naquele momento.
12 de fevereiro de 2009 às 12:41
Adooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooro!!