(III)
A menina realmente estava apreensiva. Quando entrou no escritório seu avô se levantou da escrivaninha, sorrindo, mas não um sorriso de felicidade, veio na direção dela e beijou-lhe a testa. A avó estava sentada no sofá com um olhar perdido, distante, não estava sorrindo. Ela olhou para Mariela com uma expressão de tristeza e mandou ela sentar-se ao seu lado, o avô ficou de pé para as duas.
- Filha – começou D.Eli de um jeito carinhoso – nós já passamos por muitos problemas, Deus as sabe disso! – vieram lágrimas nos olhos da mulher, a menina nunca a vira daquele jeito. O avô colocou a mão no joelho da esposa e sentou-se a seu lado, a mulher chorava, S. Tino cuidou de continuar com a conversa.
- Sua avó que falar mas é difícil para ela. O que ela está tentando dizer é que a fábrica faliu.
- Tino! – D. Eli parecia espantada.
- O quê? Ela tem de saber. Pixote – continuou – nós também falimos, vamos ter de vender a casa e você já é quase uma mulher, terá de agir como tal agora.
Mariela também ficou surpresa de ouvir o avô falar daquela forma e principalmente pela última coisa que ele disse. Começou a entender quando as lágrimas saíram dos olhos de S.Tino.
- Essa casa foi do meu avô Mariela, foi do meu pai e quando é minha... – não conseguiu completar a frase, chorava muito. Era constrangedor ver um homem de aquela idade chorar. Mariela levantou-se e abraçou o avô, chorou ainda mais, sentia as lágrimas de S.Tino baterem no seu braço e aquilo doeu nela. Quando todos pararam de chorar a conversa retomou.
- E agora avó, o que a gente vai fazer?
- Se mudar para uma casa menor, uma nova vida Mariela, você vai ter de ser forte. - A menina sorriu mas suas mãos tremiam, S. Tino, já calmo, deu uma piscadela para a menina. Mariela foi para o quarto, se trancou e ditou na cama, para qualquer um que viu o que acabara de acontecer no escritório poderia achar que o que a menina fez no quarto foi estranho. Ela agora só conseguia escutar a voz de sua avó na cabeça, falando: UMA NOVA VIDA, UMA NOVA VIDA e se repetia, a barriga dela tremia e novamente: UMA NOVA VIDA, agora ela não estava mais pensando, as palavras saíram de sua boca como um ruído; estava feliz.
A menina realmente estava apreensiva. Quando entrou no escritório seu avô se levantou da escrivaninha, sorrindo, mas não um sorriso de felicidade, veio na direção dela e beijou-lhe a testa. A avó estava sentada no sofá com um olhar perdido, distante, não estava sorrindo. Ela olhou para Mariela com uma expressão de tristeza e mandou ela sentar-se ao seu lado, o avô ficou de pé para as duas.
- Filha – começou D.Eli de um jeito carinhoso – nós já passamos por muitos problemas, Deus as sabe disso! – vieram lágrimas nos olhos da mulher, a menina nunca a vira daquele jeito. O avô colocou a mão no joelho da esposa e sentou-se a seu lado, a mulher chorava, S. Tino cuidou de continuar com a conversa.
- Sua avó que falar mas é difícil para ela. O que ela está tentando dizer é que a fábrica faliu.
- Tino! – D. Eli parecia espantada.
- O quê? Ela tem de saber. Pixote – continuou – nós também falimos, vamos ter de vender a casa e você já é quase uma mulher, terá de agir como tal agora.
Mariela também ficou surpresa de ouvir o avô falar daquela forma e principalmente pela última coisa que ele disse. Começou a entender quando as lágrimas saíram dos olhos de S.Tino.
- Essa casa foi do meu avô Mariela, foi do meu pai e quando é minha... – não conseguiu completar a frase, chorava muito. Era constrangedor ver um homem de aquela idade chorar. Mariela levantou-se e abraçou o avô, chorou ainda mais, sentia as lágrimas de S.Tino baterem no seu braço e aquilo doeu nela. Quando todos pararam de chorar a conversa retomou.
- E agora avó, o que a gente vai fazer?
- Se mudar para uma casa menor, uma nova vida Mariela, você vai ter de ser forte. - A menina sorriu mas suas mãos tremiam, S. Tino, já calmo, deu uma piscadela para a menina. Mariela foi para o quarto, se trancou e ditou na cama, para qualquer um que viu o que acabara de acontecer no escritório poderia achar que o que a menina fez no quarto foi estranho. Ela agora só conseguia escutar a voz de sua avó na cabeça, falando: UMA NOVA VIDA, UMA NOVA VIDA e se repetia, a barriga dela tremia e novamente: UMA NOVA VIDA, agora ela não estava mais pensando, as palavras saíram de sua boca como um ruído; estava feliz.
25 de janeiro de 2009 às 18:16
Muito bem elaborado o trecho. De onde vem tua nspiração? Obrigado pela passada lá no Fogo Aberto. Abraço.
25 de janeiro de 2009 às 18:31
Esse seria o capitulo III, não?
25 de janeiro de 2009 às 18:54
Gostei.
Você dividiu em capítulos para não cansar o leitor. Deu certo, pois pequenas histórias como essa nos dão motivação a ler e voltar a leitura.
Quanto ao enredo, você está de parabéns, na minha visão, você escreveu um verdadeiro folhetim trantando de uma família que foi à falência e, especificamente, de uma garota que iria enfrentar uma nova vida.
Abraços
25 de janeiro de 2009 às 18:54
Ah, tem um selo para você lá no meu blog.
25 de janeiro de 2009 às 22:30
Olá!Td bem?Obrigada pela visita lá no blog!
Começar uma nova vida é sempre difícil,mas na vida temos que estar preparados pra tudo,porque tudo munda o tempo todo no mundo...
Beijos
26 de janeiro de 2009 às 10:10
Você escreve bem... continue assim!
Saudações!
Ah.. você também é bem vindo!
[]'s
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26 de janeiro de 2009 às 12:55
Aff...porque toda vez que tô lendo sempre tem que chegar alguém pra pertubar? Depois eu volto! Abraçoss
18 de junho de 2009 às 16:18
Uma nova vida, é isso q tb estou buscando!
8 de agosto de 2012 às 12:57
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